quinta-feira, 24 de abril de 2014

Segunda Mesa-Redonda: Relações Internacionais do Sul

Dando sequência à programação, a segunda mesa-redonda, intitulada “Relações Internacionais do Sul”, contou com a presença do Prof. Dr. Fernando Mourão, Professor Titular aposentado da USP, do Prof. Dr. Pio Penna Filho, do Instituto de Relações Internacionais da UnB, do Prof. Dr. Argemiro Procópio, Professor Titular aposentado do Instituto de Relações Internacionais da UnB e do Prof. Dr. José Flávio Sombra Saraiva. Os trabalhos foram conduzidos pela Profa. Dra. Vânia Carvalho Pinto, do Instituto de Relações Internacionais do Brasil.


O Prof. Dr. Fernando Mourão enfatizou a importância dos estudos autônomos de Relações Internacionais no Brasil, nos diversos programas de graduação e de pós-graduação existentes. Apontou ainda a necessidade de que áreas de interesse, como os estudos sobre a África e Ásia, sejam cada vez mais implantadas e administradas pelos docentes e discentes de Relações Internacionais em todo mundo. Com sua larga experiência nos temas africanos, o Professor Mourão apresentou um retrospecto de como as relações internacionais do Sul são e foram tratadas pela academia brasileira ao longo dos anos.



O Prof. Dr. Argemiro Procópio, com base no trabalho e obra que desenvolveu no Instituto de Relações Internacionais, comentou que os estudos de política internacional e de política externa na academia brasileira devem deixar de privilegiar as regiões de “centro” e buscar a autonomia e os registros que são produzidos em outras partes de mundo.

O Prof. Dr. Pio Penna Filho enfatizou a importância e o caráter diversos das relações internacionais no Brasil, apontando os temas de interesse que têm predominado a agenda de pesquisa na academia brasileira. Tendo o continente africano como sua área de interesse, o Professor declarou ainda ser insuficiente o trabalho que foi desenvolvido no país nos últimos 40 anos.


Por fim, o Prof. Dr. Sombra Saraiva demonstrou a todos os presentes que os estudos que empreendeu sobre a política externa brasileira para a África nos últimos 40 anos ainda carecem de avaliação e de aprimoramento, a despeito de sua importante contribuição para a academia brasileira.


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