A mesa “Agendas emergentes no ensino de Relações
Internacionais no Brasil” contou com a presença do Prof. Dr. Marcos Cepik, da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, da Profa. Dra. Maria Helena de Castro
Santos, da Universidade de Brasília, do Prof. Dr. Paulo Esteves, da Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro, e do Prof. Dr. Eugênio Diniz, da
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
O Prof. Dr. Cepik iniciou o debate, trazendo à tona críticas
ao “modelo tradicional” do curso e ressaltando, assim como seus colegas de mesa
também o fizeram posteriormente, a urgência de novos temas, como estudos de
área sobre a África, Ásia e América Latina. Para ele, o principal desafio atual
é reduzir os custos transacionais dos programas de pesquisas, aumentar suas
sinergias e reforçar os currículos e a multidisciplinaridade na pesquisa.
Em seguida, a Profa. Dra. Maria Helena expressou seu regozijo
em fazer parte do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de
Brasília e agradeceu aos alunos e demais membros por criarem um ambiente de
convívio agradável. Para ela, o grande tema emergente na agenda de Relações
Internacionais é a exportação da democracia, especialmente pelos Estados Unidos,
após o fim da Guerra Fria.
O Prof. Dr. Paulo Esteves, por sua vez, apresentou dois problemas
centrais na agenda corrente: o da articulação entre teoria e análise, em
primeiro lugar, e o da relação entre análise e as decisões tomadas na “vida
real”, em segundo lugar.
Por último, o Prof. Dr. Eugênio Diniz destacou para a agenda
o assunto das políticas de defesa, por meio
das quais é possível esboçar uma
melhor análise, presente e futura, do mundo.
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